Perfis falsos ‘roubam usuários’ do LinkedIn para sites concorrentes

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A "clonagem de perfis" se tornou um grave problema para o LinkedIn. A rede social de contatos profissionais e recrutamento está sendo vítima de concorrentes menores que, usando robôs, criam perfis falsos para interagir com usuários reais e capturar dados como nome, foto e histórico de trabalho.


Como consequência direta dessa prática, os usuários da rede estão vendo seus dados roubados serem utilizados para a criação de perfis em outras páginas semelhantes, sem qualquer tipo de autorização.
LinkedIn anuncia Showcase Pages e fica mais parecido com Facebook (Foto: Reprodução/The Next Web) (Foto: LinkedIn anuncia Showcase Pages e fica mais parecido com Facebook (Foto: Reprodução/The Next Web))LinkedIn anuncia Showcase Pages e fica mais parecido com Facebook (Foto: Reprodução/The Next Web)

O processo ocorre da seguinte forma: um usuário falso cria um perfil falso no LinkedIn e começa a fazer conexões com perfis reais. Quando ganha acesso aos currículas das vítimas, “rouba” dados como nome, fotos, experiências profissionais, projetos em andamento e premiações. Em seguida, as informações roubadas são utilizadas para criar páginas em outros serviços que oferecem vagas.
A ação criminosa pode ser feita manualmente ou por meio de “bots”, que são "perfis robôs" programados para isso. Segundo o Linkedin, desde maio de 2013 o número de casos só aumenta. 
Em nota oficial, a empresa se posicionou sobre o assunto, exemplificando o site Black Hat World como um dos locais onde existem internautas mal intencionados discutindo modos e comparando técnicas de criação de perfis falsos na rede social para este tipo de ação. 
O LinkedIn prometeu tomar as medidas legais cabíveis para proteger os usuários e inclusive já abriu um processo judicial em um tribunal da Califórnia. Um dos objetivos do site é obrigar o Amazon Web Services, que hospeda alguns desses bancos de dados, revelar quem são os seus donos e possíveis autores do "roubo de perfis". "Sentimos que temos a responsabilidade de proteger o controle que os nossos membros têm sobre a informação que publicam no LinkedIn", disseram em nota.
Via GigaOM

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